Brasil está na 10ª colocação em adoção global de criptomoedas e é líder na América Latina

Alex Bit
Por Alex Bit 5 min de leitura
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A adoção de criptomoedas no mundo tem crescido rapidamente, e o Brasil se destaca como o maior país da América Latina nesse cenário, ocupando a 10ª posição global.

Segundo o Índice Global de Adoção de Criptomoedas 2024 da Chainalysis, o uso de criptoativos está em ascensão em diversas regiões, com ênfase em países de renda média-baixa.

No Brasil, tanto grandes transações institucionais quanto o uso de finanças descentralizadas (DeFi) impulsionam essa liderança regional, refletindo a importância das criptomoedas como alternativa ao sistema financeiro tradicional.

A seguir, você confere os principais destaques do relatório de 2024.

1. Domínio da Ásia Central, Meridional e Oceania (CSAO)

Sete dos vinte países mais bem classificados estão localizados na região da Ásia Central, Meridional e Oceania, incluindo a Índia, que lidera o ranking global.

A região CSAO se destaca pela ampla adoção de criptomoedas tanto em serviços centralizados quanto em finanças descentralizadas (DeFi).

Países como Indonésia e Vietnã também se posicionam fortemente entre os cinco primeiros .

2. Brasil lidera na América Latina

Apesar de ter caído para a 10ª posição global, o Brasil continua sendo o líder indiscutível na América Latina.

Com uma adoção diversificada, incluindo transações institucionais e uso crescente de protocolos DeFi, o Brasil mantém uma posição de destaque regional.

Além disso, outros países latino-americanos, como Venezuela (13ª), México (14ª) e Argentina (15ª), também figuram no top 20  .

3. Aumento nas atividades de criptomoedas globalmente

O relatório destaca que, entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, a atividade global de criptomoedas cresceu substancialmente, superando os níveis observados durante o pico do mercado em 2021.

Esse crescimento foi impulsionado por um aumento significativo nas transferências institucionais, especialmente após o lançamento de ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos  .

4. Fortalecimento das stablecoins e DeFi em regiões emergentes

As stablecoins têm crescido particularmente entre transferências de varejo e profissionais, principalmente em países de renda baixa e média-baixa, como na América Latina e África Subsaariana.

Além disso, o uso de finanças descentralizadas (DeFi) tem aumentado consideravelmente nessas regiões, impulsionando o uso de altcoins e fortalecendo a presença de criptomoedas em mercados emergentes  .

Esses destaques demonstram uma expansão global do uso de criptomoedas, com ênfase em países de renda média e baixa, onde os criptoativos estão sendo adotados como alternativas ao sistema financeiro tradicional.

Ao mesmo tempo, o crescimento das criptomoedas em regiões mais ricas, como América do Norte e Europa Ocidental, é impulsionado por inovações institucionais como os ETFs de Bitcoin.

O ranking dos países

Aqui está uma tabela com o ranking dos países no Índice Global de Adoção de Criptomoedas 2024 da Chainalysis, com destaque para o Brasil e outros países relevantes:

PosiçãoPaísRegião
1ÍndiaÁsia Central e Meridional e Oceania (CSAO)
2NigériaÁfrica Subsaariana
3IndonésiaÁsia Central e Meridional e Oceania (CSAO)
4Estados UnidosAmérica do Norte
5VietnãÁsia Central e Meridional e Oceania (CSAO)
6UcrâniaEuropa Oriental
7RússiaEuropa Oriental
8FilipinasÁsia Central e Meridional e Oceania (CSAO)
9PaquistãoÁsia Central e Meridional e Oceania (CSAO)
10BrasilAmérica Latina
11TurquiaOriente Médio e Norte da África (MENA)
12Reino UnidoEuropa Central, Setentrional e Ocidental (CNWE)
13VenezuelaAmérica Latina
14MéxicoAmérica Latina
15ArgentinaAmérica Latina
16TailândiaÁsia Central e Meridional e Oceania (CSAO)
17CambojaÁsia Central e Meridional e Oceania (CSAO)
18CanadáAmérica do Norte
19Coreia do SulÁsia Oriental
20ChinaÁsia Oriental
Relatório da Chainalysis

Conclusão

O relatório de 2024 da Chainalysis mostra que a adoção de criptomoedas continua a crescer em todo o mundo, com destaque para a Ásia e regiões emergentes como América Latina e África Subsaariana.

Embora países de renda média e baixa sejam os principais impulsionadores dessa tendência, o interesse institucional e o lançamento de ETFs estão fortalecendo a presença das criptomoedas também em mercados desenvolvidos, como América do Norte e Europa.

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