ETF de Solana estreia na B3 com staking e custos reduzidos

Alex Bit
Por Alex Bit
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Na última sexta-feira, dia 6 de setembro, o mercado financeiro brasileiro presenciou uma nova oportunidade para os investidores interessados no ecossistema de Solana.

A B3, a bolsa de valores do Brasil, passa a contar com o SOLH11, um ETF focado exclusivamente em Solana, permitindo acesso a essa criptomoeda de maneira regulada e acessível.

O lançamento do SOLH11

O ETF SOLH11 foi desenvolvido pela Hashdex, uma das principais gestoras globais de criptoativos, em parceria com o banco BTG Pactual e a Nasdaq.

Esse lançamento vem como uma alternativa para os investidores brasileiros que desejam incluir Solana em seus portfólios sem a necessidade de compra direta do ativo.

O SOLH11 segue o índice Nasdaq Solana Reference Rate, que monitora o desempenho da criptomoeda Solana (SOL) no mercado.

O fundo é o sétimo ETF de criptoativos listado na B3 pela Hashdex, juntando-se a outros como o BITH11 (focado em Bitcoin) e o ETHE11 (baseado em Ethereum), consolidando a posição da gestora como referência no mercado de ETFs de criptomoedas no Brasil.

Redução de custos e participação em staking

Uma das principais inovações do SOLH11 é a sua estrutura de custos.

A taxa de administração, normalmente fixada em 0,7% ao ano, foi reduzida para 0,1% até o final de setembro de 2024.

Além disso, o ETF participará do programa de staking da Hashdex, uma estratégia que permite minimizar ou até eliminar os custos de manutenção do fundo, além de gerar retornos adicionais aos cotistas.

Samir Kerbage, CIO da Hashdex, destacou que o uso do staking no SOLH11 é uma maneira de inovar e criar valor para os investidores.

A estratégia de staking é uma prática comum em redes como a Solana, onde os tokens são bloqueados para ajudar a validar transações na blockchain, gerando recompensas.

A importância da parceria com o BTG Pactual

Outro diferencial do SOLH11 é a atuação do BTG Pactual, que será o administrador e formador de mercado do fundo.

André Portilho, head de Digital Assets do banco, ressaltou a relevância dessa parceria, especialmente para atrair investidores institucionais.

O envolvimento do BTG garante a infraestrutura necessária para a participação segura e eficiente de grandes investidores no mercado de criptoativos.

O crescimento de Solana no Brasil

O ativo subjacente ao SOLH11, a criptomoeda Solana, tem ganhado grande destaque no cenário global e brasileiro.

Nos últimos tempos, a SOL se posicionou como a quarta criptomoeda mais negociada nas corretoras brasileiras, demonstrando o crescente interesse dos investidores por essa blockchain.

Solana é amplamente vista como uma concorrente direta do Ethereum, principalmente no campo das finanças descentralizadas (DeFi) e do desenvolvimento de aplicações descentralizadas (dApps).

Sua velocidade de transações e escalabilidade são fatores que atraem desenvolvedores e usuários, consolidando-a como uma das principais redes do setor.

Conclusão

O lançamento do ETF SOLH11 na B3 oferece aos investidores brasileiros uma maneira regulada e acessível de se expor ao ecossistema de Solana.

Com uma estratégia inovadora de redução de custos e participação em staking, o fundo se diferencia no mercado, além de contar com a solidez da parceria entre a Hashdex, o BTG Pactual e a Nasdaq.

Para quem deseja diversificar suas aplicações em criptomoedas, o SOLH11 surge como uma excelente oportunidade, especialmente num momento em que Solana ganha cada vez mais relevância no Brasil e no mundo.

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